Colectânea de Provérbios

Colectânea de alguns provérbios por ordem alfabética.

A

A voz do povo é a voz de Deus.
Aprender até morrer.
A falar é que a gente se entende.
A palavra é de prata e o silêncio é de ouro.
As palavras são como as cerejas, saem umas atrás das outras.
A verdade, manda Deus que se diga.
A mentira tem pernas curtas.
Apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo.
A ver vamos, como diz o cego.
As paredes têm ouvidos.
Antes que cases olha o que fazes.
Antes só que mal acompanhado.
Antes a morte que a má sorte.
Amor com amor se paga.
Amor a quanto obrigas.
Antes tarde do que nunca.
Antes vergar do que torcer.
As aparências iludem.
Amigos, amigos, negócios à parte.
Amigo não empata amigo.
Águas passadas não movem moinhos.
Água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Ao que erra perdoa-se uma vez, mas não três.
A ocasião faz o ladrão.
A preguiça morreu à míngua.
A pé de pobre todo o calçado serve.
A fome é negra.
A ração não é para que se talha, é para quem a come.
Ao menino e ao borracho põe-lhe Deus a mão por baixo.
A justiça de Deus tarda, mas não falha.
A esperança é a última a morrer.
A beleza não se põe à mesa.
A mulher e a sardinha quer-se da mais pequenina.
A viola quer-se na mão do tocador.
Albarda-se o burro à vontade do dono.
Atrás de mim virá quem de mim bom fará.
Atrás do beijo vem o desejo.
À primeira quem quer cai, à Segunda cai quem quer.
A pensar morreu um burro.
A morte da bezerra é negra.
A boa fogueira faz a boa cozinheira.
A procissão ainda vai no adro.
A cavalo dado não se olha ao dente.
A Maria nabiça tudo que vê tudo cobiça.
Até ao lavar dos cestos é vindima.
A boca que diz sim, também diz não.
Amigo fiel e prudente, vale muito mais que um parente.
Ao médico, ao advogado e ao abade, falar a verdade.
Aos 40 ou vai ou arrebenta.
A união faz a força.
À boda ou baptizado, não vás sem ser convidado.
Aquele que traz é sempre bem recebido.
A felicidade não tem limites.
Amor com amor se paga e com desdém se apaga.
A inveja morreu solteira.
A brincar se dizem as verdades.
A fome é má conselheira.

B

Boca fechada não entram moscas.
Boca que pedes, coração que desejas.
Bolsa de pobre e boca de rico
Boa romaria faz, quem em sua casa fica em paz.
Bebé que não ri ao fim do mês ou é tolo ou o pai que o fez.
Burro velho não toma andadura.
Boas contas faz o preto.
Boda molhada é boda abençoada.
Burro nunca chega a carroceiro.

C

Cada um por si e Deus por todos.
Candeia que vai à frente alumia duas vezes.
Cada terra tem seu uso, cada roca tem seu fuso.
Com o mal dos outros ninguém se governa.
Com homem perdido ninguém se meta.
Cada cabeça, cada sentença.
Cada macaco no seu galho.
Cá se fazem cá se pagam.
Cautela e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Casa roubada trancas à porta.
Canta que logo bebes.
Coisa ruim não tem perigo.
Com papas e bolos se enganam os tolos.
Com o fogo não se brinca.
Cresce e aparece.
Com vinagre não se apanham moscas.
Com o tempo tudo se esquece.
Com a verdade me enganas.
Com um tiro matam-se dois coelhos.
Cão que ladra não morde.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
Chuva de verão, chove agora e logo não.
Contra factos não há argumentos.
Cada um sabe onde lhe aperta o calo.
Chapa ganha, chapa batida.
Comer e dizer mal é manha de Portugal.
Cada doido tem a sua mania.
Cada um come do que gosta.
Cada um sabe de si.

D

De médico e louco, todos nós temos um pouco.
Dá Deus nozes a quem não tem dentes.
Deus dá o frio conforme a roupa.
Deus ajuda a quem cedo madruga.
Deus escreve direito por linhas tortas.
Deus não é de vingança, mas castiga pela mansa.
Deus não dorme.
De boas intenções está o Inferno cheio.
De Espanha nem bom vento nem bom casamento.
De noite todos os gatos são pardos.
De pequenino se torce o pepino.
De contente se ri o dente.
Devagar se vai ao longe.
Devagar morreu um burro à beira do riacho.
Depressa e bem há pouco quem.
Depois de comer não faltam colheres.
Depois da tempestade vem a bonança.
Dente por dente, olho por olho.
Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer.
Donde menos se espera é que elas saem.
Diz-me com quem andas dir-te-ei quem és.
De velhinho se torna o menino.
Das grandes coisas estão as sepulturas cheias.
De grão a grão enche a galinha o papo.
De hora a hora Deus melhora.
Devagar com a andor que o Santo é de barro.
De mal agradecidos está o Inferno cheio.

E

É mais prudente pensar e falar do que falar e pensar.
É pelo saber que vem o ter.
É pior a emenda que o soneto.
É nos momentos difíceis que se conhecem os amigos.
Em tempo de guerra não se limpam as armas.
Engana menino e papa-lhe o pão.
Entre marido e mulher ninguém meta a colher.
Entre marido e irmãos ninguém meta as mãos.
Entre mortos e feridos alguém há-de escapar.
Escândalo aparta amor.
Enquanto o pau anda no ar folgam as costas.
Errar é próprio do homem.
Escorregar não é cair.
Em Roma sê romano.
Enquanto se canta não se assobia.

F

Filho és, pai serás, assim como fizeres, assim acharás.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filho de peixe sabe nadar.
Fui a casa do meu vizinho, envergonhei-me vim para casa remediei-me.
Feliz ao jogo, infeliz aos amores.
Falai no mau e aprontai o pau.
Fala baixo que as paredes têm ouvidos.
Fazer bem sem olhar a quem.
Faz o que eu digo e não faças o que eu faço.

G

Grande a nau, grande a tormenta.
Guarda que comer e não guardes que fazer.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Gostos não se discutem.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Gato miador não é bom caçador.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Gordura é formosura.
Gaba-te cesto que vais à feira e ficas sem fundo.
Gaba-te cesto que vais à vindima.

H

Há males que vêm por bem.
Há sempre um testo para cada panela.
Há muitas Marias na terra.
Homem velho e mulher nova têm filhos até à cova.
Homem prevenido vale por dois.
Há sempre um sapato roto para um pé descalço.

J

Já que Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.

L

Longe da vista, longe do coração.
Ladrão que rouba ladrão tem 100 anos de perdão.
Lé com cré e Maria com sua avó.
Lua nova trovejada 30 dias é molhada.
Lua deitada marinheiro em pé.

M

Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga.
Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar.
Mais vale cair em graça do que ser engraçado.
Mais vale prevenir do que remediar.
Mais vale só do que mal acompanhado.
Mais vale tarde do que nunca.
Mais vale sê-lo do que parecê-lo.
Muito se engana quem cuida.
Muita parra e pouca uva.
Muitos poucos fazem muitos.
Merenda comida, companhia desfeita.
Menino farto não é corredor.
Manda quem pode, obedece quem deve.
Mais vale ser desejado do que aborrecido.
Mais vale dar do que pedir.
Morra Marta, mas morra farta.
Mãos frias coração quente, amor para sempre.
Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital.
Mais vale pouco do que nada.

N

No melhor pano cai a nódoa.
Nem só de pão vive o homem.
Nem tudo o que reluz é ouro.
Nas costas dos outros vemos as nossas.
No bom pano cai a nódoa
Não há Sábado sem sol nem Domingo sem missa nem Segunda sem preguiça.
Não há bem que sempre dure nem mal que nunca acabe.
Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.
Não há mão que agarre o tempo.
Não há fome que não traga fortuna
Não há bela sem senão.
Não há dois sem três.
Não há regra sem excepção.
Não há amor como o primeiro.
Não julgues para não seres julgado.
Não metas em tua casa quem dela te tire.
Não se deve meter foice em ceara alheia.
Não se deve brincar com coisas sérias.
Não se pode remar contra a maré.
Não se pode fazer omelete sem ovos.
Não metas o nariz onde não és chamado.
Nunca é tarde para amar.
Nunca é tarde para começar.
Nunca peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu.
Nunca digas desta água não beberei.
Nunca contes o teu segredo a ninguém, uma amiga tem amiga outra amiga amiga tem.
No dia de S. Tiago pinta o bago.
No dia de S. Martinho vai à adega e prova o teu vinho.
No carnaval ninguém leva a mal.
No poupar é que esta o ganho.
Na primeira quem quer cai, na segunda cai quem quer.
Na terra dos cegos quem tem um olho é rei.
Na vida é melhor andar num pé só do que em dois de muletas.
Ninguém foge ao seu destino.
Ninguém é profeta na sua terra.
Ninguém é pobre senão do juízo.
Não cuspas para o ar que te cai na cara.
Não gastes cera com sapatos de defunto.
Não deixes para amanhã o que podes fazer hoje.
Não está morto quem esperneia.

O

O que arde cura e o que aperta segura.
O saber esperar é uma virtude.
O amor é cego.
O que os olhos não vêm o coração não sente.
O que for teu às tuas mãos vem ter.
O que se há-de dar ao rato dá-se ao gato.
O que é vivo sempre aparece.
O que não mata engorda.
O que é de mais é erro.
O que o berço dá a tumba leva.
O que não se faz no dia de Santa Luzia, faz-se no outro dia.
O que é bom por si se vende.
O que é bom depressa acaba.
O que não há , remediado está.
O que a mão direita faz, a esquerda desconhece.
O que é barato sai caro.
O cão é o melhor amigo do homem.
O prometido é devido.
O bom filho à casa torna.
O ciúme nasceu cego e morreu surdo.
O saber não ocupa lugar.
O destino a Deus pertence.
O seguro morreu de velho.
O silêncio é de ouro.
O trabalho enriquece, a preguiça empobrece.
O trabalho do menino é pouco, mas quem o não aproveita é louco.
O dinheiro não traz felicidade.
O mais mal é de quem vai, porque quem cá fica se não come depenica.
O homem põe e Deus dispõe.
O sol quando nasce é para todos.
O segredo é a alma do negócio.
O que é doce nunca amargou.
O que não há se escusa.
O seu a seu dono.
O rabo é o pior de esfolar.
Ou oito ou oitenta.
O que é doce nunca amargou.
O rio corre para o mar.
O mal vem às braçadas e sai às polegadas.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O último a rir é quem ri melhor.
O mundo é uma bola quem anda nele é que se amola.
O mundo é como uma cebola que se descasca a chorar.
O seu a seu tempo.
O Zé nabiça tudo o que vê tudo cobiça.
Os homens não se medem aos palmos.
Os pecados dos nossos avós pagámo-los nós.
Os brincos acabam sempre em chorincos.
Os cães ladram e a caravana passa.
Os fins não justificam os meios.
Os filhos da minha filha meus netos são os da minha nora serão ou não.
Onde há fumo há fogo.
Onde canta galo não canta galinha.
Onde entra o beber sai o saber.
Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço.
O mal e o bem à cara vem.
O velho que se cura cem anos dura.
O que é do homem o bicho não come.
O que tem de ser nosso às nossas mãos nos vem ter.
O mar que é mar nem sempre está cheio.
O casamento e a mortalha no céu se talha.
Os amigos são para as ocasiões.
Onde há galos não cantam galinhas.

P

Parar é morrer.
Palavras leva-as o vento.
Palavra de burro é coice.
Palavras loucas, orelhas moucas.
Para conhecer o vilão dá-lhe um bastão para a mão.
Para grandes males, grandes remédios.
Para morrer, basta estar vivo.
Para vilão, vilão e meio.
Para a frente que atrás vem gente.
Para baixo todos os santos ajudam.
Para teu conselheiro não esqueças o travesseiro.
Para bom entendedor meia palavra basta.
Para pés de pobre todo calçado serve.
Pela aragem se vê quem vai na carruagem.
Pela boca morre o peixe.
Pássaro de campo não quer gaiola.
Presunção e água benta cada um toma a que quer
Por bem fazer, mal haver.
Pano velho não tem remendo.
Patrão fora dia santo na loja.
Pão pão, queijo, queijo.
Preso por ter cão preso por não ter.
Pau torto tarde ou nunca se endireita.
Primeiro está a obrigação, depois a devoção.
Palavra de homem não volta atrás.
Passa o dia passa a romaria.
Paciência tem limites.
Pede o guloso para o desejoso.
Perdoa-se o mal que faz pelo bem que sabe.
Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.

Q

Quem muito fala pouco acerta.
Quem canta seu mal espanta.
Quem não se sente não é filho de boa gente.
Quem poupa mata caça.
Quem tem canseiras não dorme.
Quem dá o que tem a pedir vem.
Quem dá o que tem antes que morra merece com uma cachaporra.
Quem de bom se faz as abelhas o comem.
Quem o inimigo poupa aos pés lhe morre.
Quem ventos semeia tempestades recolhe.
Quem o alheio veste na praça o despe.
Quem sai aos seus se sai não degenera.
Quem corre por gosto não cansa.
Quem não tem que fazer faz colheres de pau.
Quem alto quer subir ao mais baixo vem cair.
Quem tem amigos, não morre na cadeia.
Quem dá aos pobres, empresta a Deus.
Quem não chora não mama.
Quem cedo madruga, Deus ajuda.
Quem espera, desespera.
Quem espera sempre alcança.
Quem andou, não tem para andar.
Quem de novo não morre, de velho não escapa.
Quem espera por sapatos de defunto, anda toda a vida descalço.
Quem vai ao mar, prepara-se em terra.
Quem muito sabe amiúde se engana.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Quem casa quer casa.
Quem anda à chuva molha-se.
Quem muito dorme pouco aprende.
Quem tem muito riso tem pouco siso.
Quem mais tem mais quer.
Quem tem burro e anda a pé ainda mais burro é.
Quem nunca se aventurou nem perdeu nem ganhou.
Quem muito promete muito falta.
Quem com cães se deita com pulgas se levanta.
Quem não é para comer não é para trabalhar.
Quem conta um conto, acrescenta-lhe um ponto.
Quem se veste de ruim pano, veste-se duas vezes no ano.
Quem tarde vier comerá do que trouxer.
Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar.
Quem dá e tira para o Inferno gira
Quem ao tasco vai comer duas casas vai manter.
Quem não tem cão caça com gato.
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
Quem não sabe fazer, não sabe mandar.
Quem não tem o sermão, não teme o bordão.
Quem mais jura mais mente.
Quem vai à guerra dá e leva.
Quem procura sempre encontra.
Quem com ferros mata com ferros morre.
Quem é desconfiado não é fiel.
Quem tem unhas toca guitarra.
Quem vai ao mar perde o lugar.
Quem dá o pão, dá a criação.
Quem não trabuca, não manduca.
Quem tem telhados de vidro não pode atirar pedradas.
Quem tudo quer saber nada se lhe diz.
Quem tem cu tem medo.
Quem tem medo compra um cão.
Quem torto nasce tarde ou nunca se endireita.
Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte ou é tolo ou não tem arte.
Quem não come por já ter comido, não há nada perdido.
Quem casa não pensa, quem pensa não casa.
Quem tudo quer tudo perde.
Quem trabalha Deus ajuda.
Quem mal ou bem fizer a cama, nela se deita.
Quem te avisa teu amigo é.
Quem tem vergonha passa mal.
Quem se mete em atalhos nunca se livra de trabalhos.
Quem se mete em atalhos mete-se em trabalhos.
Quem brinca com fogo, queima as mãos.
Quem nunca comeu até os dedos lambusa.
Quem tem fama deita-se na cama.
Quem nada cria nada tem.
Quem não arrisca não petisca.
Quem vier atrás que feche a porta.
Quem que vai, quem não quer manda.
Quem estraga velho paga novo.
Quem cala consente.
Quem desdenha quer comprar.
Quem meu filho beija minha boca adoça.
Quem paga adiantado é mal servido.
Quem não deve não teme.
Quem dorme com crianças acorda molhado.
Quem com garotos se deita cagado se levanta.
Quem paga o que deve sabe o que lhe fica.
Quem se abaixa todos lhe vêm ao rabo.
Quem não te conhecer que te compre.
Quem quer bolota trepa.
Quem não vê não peca.
Quem não sabe é como quem não vê.
Quem nasceu para tostões não chega a milhões.
Quem vê caras não vê corações.
Quem tem sarna coça-se.
Querer é poder.
Quando urina um português, urinam logo dois ou três.
Quando um burro fala os outros baixam as orelhas.
Quando a cabeça não regula o corpo é que as paga.
Quando o gato não esta os ratos fazem festa.
Quando a esmola é grande o pobre desconfia.
Quando não há pão até migalhas vão.
Quando Deus fecha uma porta abre logo uma janela.
Quem joga demais acaba perdendo.
Quanto mais prima mais se lhe arrima.
Quanto mais velho mais gaiteiro.
Quem pergunta quer saber.
Quem dá o que tem a pedir vem.
Quem tem boca vai a Roma.
Quem tem muitos filhos é pobre.
Quem é vivo sempre aparece.
Quem semeia colhe.
Quem escuta, de si ouve.
Quem manda pode, quem tem juízo obedece.

R

Rei morto, rei posto.
Roma e Pavia não se fizeram num dia.
Remenda o teu pano que te dura mais um ano.
Recordar é viver

S

Saber esperar é uma virtude.
Só perde quem tem.
São mais as vozes do que as nozes.
Só esteja quem só se deseja.
Se queres bom conselho pede-o ao velho.
São Bráz da mata que se engana a gata.
Santos ao pé da porta não fazem milagres.
Se queres ver o teu corpo, mata o porco.
Se Maomé não vai à montanha, vai a montanha a Maomé.
Saco vazio não fica de pé.

T

Três foi a conta que Deus fez.
Tal pai, tal filho.
Tristezas não pagam dívidas.
Tudo o que vem à rede é peixe.
Tudo tens, tudo vales, nada tens, nada vales.
Todos os caminhos vão dar a Roma.
Todo o burro come palha, a questão é saber dar-lha.
Tão grande é o dia como a romaria.

U

Uma desgraça nunca vem só.
Uma mão lava a outra e as duas lavam a cara.
Uma andorinha só não faz a Primavera.
Uzeiro e vezeiro.

V

Vozes de burro não chegam ao céu.
Vamos andando e vamos vendo.
Velhos são os trapos.
Vamos à vida que a morte é certa.
Vão-se os anéis e fiquem os dedos.
Ver para crer como S. Tomé.
Vira o disco e toca o mesmo.
Vai-te ganho que dás perca.
Vira-se o feitiço contra o feiticeiro.
Viver não custa, o que custa é saber viver.

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